Na última sexta-feira, 06 de junho, no auditório do campus Alcindo Cacela II do Centro Universitário do Estado do Pará (Cesupa) ocorreu o encerramento do Amazon Hacking 2025, programa que busca fomentar o desenvolvimento bioeconômico da região amazônica por meio da integração entre empresas, sociedade e ciência. Com o tema “Clima, Cidade e Bioeconomia”, a edição reuniu cerca de 400 alunos de diversos cursos, que apresentaram projetos alinhados aos eixos temáticos do evento, como bioeconomia, infraestrutura urbana, transformação digital, valorização da cultura local e clima.
Ao longo de três dias (04, 05 e 06 de junho), das 46 equipes iniciais, 38 foram aprovadas para apresentarem seus pitches, debatendo sobre modelos de negócios e estratégias desenvolvidas durante o semestre, todas aprimoradas a partir das mentorias de especialistas em empreendedorismo e diálogo com atores sociais. O coordenador do Amazon Hacking, o professor Marcos Paulo, destacou a importância da imersão dos alunos no centro histórico de Belém para a elaboração das propostas: “Este ano, o desafio foi especial, pois os estudantes mapearam problemas reais da cidade e criaram soluções interdisciplinares com impacto socioambiental. Essa experiência permitiu o desenvolvimento de projetos transformadores”, afirmou.

A programação incluiu ainda a Feira de Projetos, realizada dentro da Computação Amostra, um dos maiores eventos de tecnologia da instituição, em que os acadêmicos tiveram a oportunidade de expor suas ideias ao público e a avaliadores. Yaslan Lopes, do curso de Engenharia da Computação e integrante da equipe Freta – aplicativo de transporte de cargas –, ressaltou o apoio recebido: “O Cesupa foi fundamental, desde as mentorias até o direcionamento técnico. Queremos dar continuidade ao projeto, pois já conquistamos parcerias e temos planos para aprimorá-lo”.

Projetos em destaque e premiação - Ao final, foram premiados os três melhores trabalhos e o vencedor do Prêmio Conceição Rangel Fiúza de Melo, homenagem à docente pioneira do curso de Ciência da Computação no Estado. Isadora Lacerda, do sétimo semestre do mesmo curso e integrante da equipe Oketá, comemorou a vitória: “Foi uma experiência desafiadora, mas nossa equipe interdisciplinar conseguiu desenvolver um tijolo ecológico real, utilizando resíduos regionais. O suporte dos mentores foi essencial para chegarmos ao primeiro lugar”.

Confira os projetos premiados:

• 1º lugar: Oketá – Tijolos ecológicos amazônicos
• 2º lugar: TaSabido – Plataforma educacional para neurodivergentes
• 3º lugar: TEP (Tokenização Empresarial Paraense) – Tokenização de produtos regionais
• Prêmio Conceição Rangel Fiúza de Melo: Temporis – Jogo interativo sobre o centro histórico de Belém