Na Amazônia, tudo se conecta. Da raiz à copa, do saber ao fazer. Foi com essa inspiração que nasceu a CIPÓS Clínica Integrada de Propriedade Intelectual, Tradicionalidade, Territorialidade e Sociobioeconomia, ligada ao Curso de Direito do Cesupa. Como os cipós da floresta, a Clínica se estende, entrelaça e fortalece conexões entre a academia e as comunidades tradicionais.Mais do que um projeto, a CIPÓS é um espaço de escuta, apoio e articulação. Atua na defesa dos saberes ancestrais, na valorização dos territórios e no incentivo a modos de vida sustentáveis. Com os pés no chão da Amazônia e o olhar voltado para o futuro, a clínica promove formação, pesquisa, orientação jurídica e suporte técnico às comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas e tantas outras guardiãs da floresta.Para os estudantes, a CIPÓS é uma oportunidade rara: viver um Direito que ultrapassa os muros da sala de aula, se conecta com o chão da realidade e se enraíza nas lutas concretas dos povos da Amazônia. É teoria com terra nos pés.Para as comunidades tradicionais, é mais um ponto de apoio na construção da autonomia. Um espaço onde seus saberes ganham escuta, seus direitos encontram defesa e suas vozes se entrelaçam com as da universidade.Para o Cesupa, é a reafirmação de um compromisso: mostrar que a universidade também pode ser floresta.A CIPÓS não é apenas uma clínica. É uma ponte de afetos, saberes e ações. Uma trama de cipós que une academia e território, conhecimento e vida.Texto do professor Liandro Faro, coordenador da clínica, publicado na edição #113 da nossa newsletter, a Impulso. Você pode assiná-la gratuitamente nesse link.