Curso de extensão sobre Inteligência Artificial no Processo do Trabalho é promovido pelo curso de Direito

O prof. Dr. Ney Maranhão marcou mais um encontro do curso em que discutiu o uso ético das ferramentas de IA. Foto: Suzane Lima.
Entre os dias 26 e 30 de maio, o Centro Universitário do Estado do Pará (Cesupa), em parceria com a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 8a Região (AMATRA 8), realizou o curso de extensão “Inteligência Artificial aplicada ao Processo do Trabalho”, uma iniciativa que reuniu profissionais e estudantes do Direito para discutir o uso ético e estratégico das ferramentas de IA na área trabalhista. Sob a coordenação dos professores Felipe Prata Mendes e Fernando Lobato Junior, o programa contou com a expertise dos docentes Fábio Rocha de Araújo, Janaina Vieira Homci, Carlos Zahlouth Junior e Ney Maranhão.
O curso teve como principal objetivo integrar a IA de forma responsável na prática jurídica, abordando desde questões éticas e legais até sua aplicação em etapas essenciais do processo trabalhista, como petição inicial, defesa, instrução processual, sentenças e recursos. A proposta foi não apenas apresentar as potencialidades da IA Generativa, mas também estimular sua utilização prática, considerando as demandas específicas da realidade local.
Dividido em três módulos, o conteúdo percorreu desde uma introdução aos conceitos fundamentais da Inteligência Artificial até sua aplicação em diferentes fases processuais. As aulas foram conduzidas de forma dinâmica, combinando exposições teóricas, debates e atividades práticas no laboratório de informática do Cesupa, onde os participantes puderam experimentar ferramentas de IA em situações simuladas. Ao final, os alunos desenvolveram estratégias para incorporar essa tecnologia em sua atuação profissional, alinhando conhecimento técnico e prática jurídica.
O professor Felipe Prata Mendes destacou que o curso buscou integrar a IA na advocacia trabalhista de maneira segura e dentro dos limites legais, enfatizando a importância da abordagem prática. “Optamos pelo laboratório de informática para proporcionar uma experiência mais imersiva, permitindo que os alunos vivenciem a aplicação da IA em momentos-chave do processo, como a elaboração de peças e a análise de decisões”, explicou o professor.
A iniciativa reforçou o compromisso do Cesupa em oferecer formações inovadoras que preparem os profissionais para os desafios do futuro, demonstrando como a tecnologia pode ser uma aliada na modernização da prática jurídica. Os participantes saíram capacitados a utilizar ferramentas de IA com responsabilidade, ampliando suas habilidades para atuar em um mercado cada vez mais influenciado pela transformação digital.