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Estudantes de Arquitetura e Urbanismo vencem o 11º Prêmio Connected Smart Cities com projeto sustentável

17 de Outubro de 2025
Erica Marques
Estudantes de Arquitetura e Urbanismo vencem o 11º Prêmio Connected Smart Cities com projeto sustentável

As alunas Bianca Martins e Gabrielle Brito durante a premiação do projeto. Foto: Connected Smart Cities & Mobility.

O projeto Juma, desenvolvido por discentes do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário do Estado do Pará (Cesupa), foi consagrado como o grande vencedor na categoria Soluções do Poder Público do 11º Prêmio Connected Smart Cities. A cerimônia de premiação ocorreu no dia 25 de setembro, em São Paulo. O prêmio, uma iniciativa da Plataforma Connected Smart Cities em parceria com a Neurônio, tem como objetivo fomentar a inovação e reconhecer negócios que contribuam para o desenvolvimento de cidades brasileiras mais inteligentes e conectadas.

A equipe vencedora é composta pelas estudantes Bianca Martins Pinheiro, Ana Beatriz Pimentel Corrêa e Gabrielle Brito Nascimento. A trajetória do projeto começou durante a Jornada Cop+, promovida pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), onde a ideia já havia conquistado o primeiro lugar. Desde então, o grupo tem se dedicado a aprimorar a proposta.

Ao explicar a iniciativa, a discente Bianca Martins Pinheiro destacou que o projeto Juma busca dar um novo significado e valor a insumos regionais subutilizados: “Nosso objetivo é transformar materiais como a fibra de juta e o ouriço da castanha-do-pará, que frequentemente são queimados ou descartados, gerando emissões de carbono desnecessárias, em um produto útil para a construção civil. Nós queremos preencher uma lacuna de mercado. Hoje, exportamos a matéria-prima e importamos o produto final. Nossa intenção é posicionar a Amazônia como exportadora de inovação e tecnologia, e não apenas de recursos primários”, complementou.

Essa conquista destaca a jornada acadêmica das estudantes e reflete a qualidade da formação oferecida pela instituição. “Essa vitória evidencia o aprendizado aplicado pelas estudantes e destaca o caráter empreendedor do projeto, que valoriza o uso de recursos naturais locais e se fundamenta na realidade climática da região amazônica, buscando promover o bem-estar nas edificações por meio do controle térmico e da eficiência ambiental”, afirmou a professora Ana Cristina Lopes Braga, coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo.